Se Jesus fosse neopentecostal



Se Jesus fosse neopentecostal, não venceria satanás pela palavra, mas teria o repreendido, o amarrado, mandado ajoelhar, dito que é derrotado, feito uma sessão de descarrego durante 7 terças-feiras, aí sim ele sairia. (Mt 4:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria feito simplesmente o “sermão da montanha”, mas teria realizado o Grande Congresso Galileu de Avivamento Fogo no Monte, cuja entrada seria apenas 250 Dracmas divididas em 4 vezes sem juros. (Mt 5:1-11)
Se Jesus fosse neopentecostal, jamais teria dito, no caso de alguém bater em uma de nossa face, para darmos a outra; Ele certamente teria mandado que pedíssemos fogo consumidor do céu sobre quem tivesse batido pois “ai daquele que tocar no ungido do senhor” (MT 5 :38-42)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado o servo do centurião de cafarnaum à distância, mas o mandaria levar o tal servo em uma de suas reuniões de milagres e lhe daria uma toalhinha ungida para colocar sobre o seu servo durante 7 semanas, aí sim, ele seria curado. (Mt 8: 5-13)

Se Jesus fosse neopentecostal, não teria multiplicado pães e peixes e distribuído de graça para o povo, de jeito nenhum!! Na verdade o pão ou o peixe seriam “adquiridos” através de uma pequena oferta de no mínimo 50 dracmas e quem comesse o tal pão ou peixe milagrosos seria curado de suas enfermidades. (Jo 6:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele até teria expulsado os cambistas e os que vendiam pombas no templo, mas permaneceria com o comercio, desta vez sob sua gerência. (MT 21:12-13)
Se Jesus fosse neopentecostal, quando os fariseus o pedissem um sinal certamente ele imediatamente levantaria as mãos e de suas mãos sairiam vários arco-íris, um esplendor de fogo e glória se formaria em volta dele que flutuaria enquanto anjos cantarolavam: “divisa de fogo varão de guerra, ele desceu a terra, ele chegou pra guerrear”. E repetiria tal performance sempre que solicitado. (Mt 16:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, nunca teria tido para carregarmos nossa cruz, perdermos nossa vida para ganhá-la, mas teria dito que nascemos para vencer e que fazemos parte da geração de conquistadores, e que todos somos predestinados para o sucesso. E no final gritaria: receeeeeeebaaaaaa! (Lc 9:23)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria curado a mulher encurvada imediatamente, mas teria a convidado para a Escola de Cura para o aprender os 7… veja bem, os 7 passos para receber a cura divina. (LC 13:10-17)
Se Jesus fosse neopentecostal, de forma alguma teria entrado em Jerusalém montado num jumento, mas teria entrado numa carruagem real toda trabalhada em pedras preciosas, com Poncio Pilatos, Herodes e a cantora Maria Madalena cantando hinos de vitória “liberando” a benção sobre Jerusalém. E o povo não o receberia declarando Hosana! Mas marchariam atrás da carruagem enquanto os apóstolos contaariam quantos milhões de pessoas estavam na primeira marcha pra Jesus. (MT 21:1-15)
Se Jesus fosse neopentecostal, ao curar o leproso (Mc 1:40-45), este não ficaria curado imediatamente, mas durante a semana enquanto ele continuasse crendo. Pois se parasse de crer.. aiaiaiaia
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria expulsado o demônio do geraseno com tanta facilidade, Ele teria realizado um seminário de batalha espiritual para, a partir daí se iniciar o processo de libertação daquele jovem. (Mc 5:1-20)
Se Jesus fosse neopentecostal, o texto seria assim: “ Mais fácil um camelo passar pelo buraco de uma agulha do que um pobre entrar no reio dos céus” (Mt 19:22-24)
Se Jesus fosse neopentecostal, não teria transformado água em vinho, mas em Guaraná Dolly. (Jo 2:1-12)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele teria sim onde recostar sua cabeça e moraria no bairro onde estavam localizados os palácios mais chiques e teria um castelo de verão no Egito. (Mt 8:20)
Se Jesus fosse neopentecostal, Zaqueu não teria devolvido o que roubou, mas teria doado seu ao ministério. (Lc 19:1-10)
Se Jesus fosse neopentecostal, não pregaria nas sinagogas, mas na recém fundada Igreja de Cristo, e Judas ao traí-lo não se mataria, mas abriria a Igreja de Cristo Renovada.
Se Jesus fosse neopentecostal, não diria que no mundo teríamos aflições, mas diria que teríamos sucesso, honra, vitória, sucesso, riquezas, sucesso, prosperidade, honra…. (Jo 16:33)
Se Jesus fosse neopentecostal, ele seria amigo de Pôncio Pilatos, apoiaria Herodes e só falaria o que os fariseus quisessem ouvir.
Certamente, Se Jesus fosse neopentecostal, não sofreria tanto nem morreria por mim nem por você… Ele estaria preocupado com outras coisas. Ainda bem que não era.

Por Felipe Almada
Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2011/07/se-jesus-fosse-neopentecostal/

Em Stand by



“Porque assim diz o SENHOR à casa de Israel: Buscai-me, e vivei.” Amós 5:4
Usamos o termo Stand by para designar o consumo de energia em modo de espera que vários aparelhos eletrônicos possuem atualmente como TVs, DVDs, rádios, consoles de videogames etc. De maneira bem grosseira quero fazer uma comparação deste termos com a maneira como na maioria do tempo agimos em relação ao nosso relacionamento com Deus. Sem perceber costumamos fazer de Deus um aparelho que liga e desliga na hora que precisamos, deixando-O sempre em Stand by para que no momento em que precisarmos novamente seja só preciso pôr para “funcionar”.
“O Senhor diz: ‘Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. A adoração que me prestam só é feita de regras ensinadas por  homens.;’” Isaías 29:13



A religiosidade que há no meio cristão muitas vezes nos leva a procurar “ligar” Deus em nossa vida em momentos de cultos, afinal é mais propenso e é o mais “normal”. Nos tornamos pessoas tão dependentes de regras e tradições que escolhemos o momento e a forma do Senhor se manifestar e agir. Caímos em padrões rotineiros na nossa busca por Ele e nos tornamos pessoas negligentes, frias e mecânicas pondo-O em uma espécie de caixa e decidindo onde e quando pode atuar nos, esquecendo que muito além da aparência está vendo nosso coração, a nossa real motivação. Quando não é hora de culto, quando não é nossa vez de fazer participação especial nele na maioria das vezes preferimos “desligar” Deus da nossa vida e deixá-lO em Stand by.
“Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes. Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou.” João 6:26-27
Uma boa situação para “ligar” também é em caso de necessidade. No texto acima Jesus refere-se ao momento em que o povo que o seguia estava fazendo isso por interesse material, afinal Ele tinha acabado de fazer o milagre da multiplicação de pães e peixes (João 6:1-14). Se esqueceram que Seu real motivo de agir com milagres era demostrar que Ele era o Messias prometido. Quantas vezes nós também perdemos totalmente o foco de quem verdadeiramente é Deus em nossas vidas para somente “usá-lO” como um objeto ou provedor de bens materias? No momento da dor, do desespero e dos problemas logo procuramos o botão de ligar e mais uma vez queremos que Ele “funcione” na hora! Agimos por interesse somente e mais uma vez Ele, que está pronto a nos ajudar, vem ao nosso encontro e atua com Sua Graça e Misericórdia, mas depois que tudo fica bem mais uma vez desligamos Ele das nossas vidas e O colocamos em Stand by, em modo de espera.
“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me. Porque, qualquer que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida, a salvará.” Lucas 9:23-24
Por fim, há muitos que NÃO “ligam” Deus às suas vidas porque não querem assumir o preço do compromisso com Ele. Estar ligado a Deus exige esforço, dedicação e disciplina, aspectos que normalmente não queremos ter para recebermos mais Dele. Estar ligado a Deus significa, acima de qualquer outra coisa, nos desligarmos das demais coisas deste mundo e essa atitude não queremos tomar devido ao preço que tem que ser pago. Não é um caminho difícil, afinal tomar uma cruz é penoso e muitas das vezes cansativo, mas há exaltação, há recompensa, no final das contas é a melhor escolha que o ser humano pode fazer.



Todos os dias temos que ter a atitude de buscar o Senhor e nos mantermos “ligados” a Ele. Como diz o primeiro texto deste post, em Amós 5:4, à medida que mais O buscarmos mais vida teremos. Então vamos sempre procurar manter Deus mais perto, mais ativo no nosso cotidiano e não somente em momentos litúrgicos ou de necessidade. Que cada vez mais o Senhor saia do nosso Stand by e passe a ser nossa principal fonte para que possamos viver uma vida verdadeiramente plena.


Deus o nosso Baluarte a nossa Cidadela!



Mas o SENHOR é o meu baluarte e o meu Deus, o rochedo em que me abrigo.
salmos 94:22

Sois meu refúgio e minha cidadela, meu Deus, em que eu confio.
salmos 91:2

Me chamou a atenção desde ontem estas duas palavras ''baluarte e cidadela'', resolvi então pesquisar. Encontrei as seguintes definições.


Falando de baluarte... Um baluarte (do provençal baloart, do neerlandês bolwerk) ou bastião (do francês bastion), em arquitectura militar é uma obra defensiva, situada nas esquinas e avançada em relação à estrutura principal de uma fortificação abaluartada. Era utilizado como plataforma de artilharia, para cruzar fogo com os baluartes vizinhos, impedindo o assalto inimigo às cotinas situadas entre eles. Na época...empregaram o termo "baluarte" para designar qualquer obra fortificada.

Normalmente é sustentado por muralhas de alvenaria e preenchido com terra apiloada. Quando declaramos então que Deus é o nosso baluarte, então vemos que, Deus é a nossa arma de defesa, que fica nas nossas esquinas, ou seja, sempre ao nosso redor, sustentando com muralhas, para q o inimigo não venha nos roubar, nos saquear, ou seja é nossa arma de guerra e de defesa contra o inimigo, é como uma fortaleza ao nosso redor... Partindo para a palavra cidadela... Cidadela é o nome que se dá a qualquer tipo de fortaleza ou fortificação construída em ponto estratégico de uma cidade, visando sua proteção ou dominação. A cidadela pode, por vezes, incorporar parcial ou totalmente um castelo existente nesta cidade.


Na Grécia Antiga a cidadela, que era chamada de acrópole (literalmente "cidade alta", em grego) era uma presença eminente constante na vida do povo da cidade, servido como refúgio e fortaleza em situações de perigo. Agora olha que lindo esta parte:Na Idade Média a cidadela era a última linha de defesa de um exército sitiado, freqüentemente defendida mesmo depois que a cidade já havia sido conquistada, e oferecia abrigo às pessoas que moravam nas áreas rurais em volta das cidades.
Ou seja mesmo q a situação já esta definida por perdida, ainda que tenhamos sido vencidos, mesmo assim temos Deus que é a nossa cidadela, para nos refugiar, mesmo quando já perdemos uma batalha, ou seja...quando lutamos com nossas forças, podemos perder e a nossa cidade ser tomada pelo inimigo.
Deus é o nosso baluarte que nos defende, para não sermos saqueados, é a nossa cidadela que nos refugia mesmo quando já fomos em partes vencidos por termos lutado com nossas próprias forças, e é também a nossa arma de contra-ataque. Se formos vencidos em partes é porque não nos revestimos. Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo (Efésios 6:11).

Mas se encontramos refúgio em nossa cidadela que é Deus, é hora então de contra-atacarmos, revestidos da armadura e usando nossas armas.
‘’Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas;’’ 2 Corintios 10:4

Orando, jejuando, revestidos da armadura de Deus, é a hora de declararmos guerra! Recomeçar, contra-atacarmos, nestas armas que são poderosas em Deus, a vitória é certa!


Que Deus te abençoe!
Anderson Oliveira

Tudo o que é demais sobra!

Desde pequena ouço minha mãe dizer que “tudo o que é demais, sobra”. Ela dizia isso em diversas ocasiões: quando se referia ao tempo a mais que eu queria  passar na casa das coleguinhas pra brincar; quando eu queria comer mais  guloseimas do que ela me determinava a cada dia; quando eu passava tempo  demais assistindo TV; quando eu queria dormir mais do que o necessário. Nos  meus dias de criança eu não entendia muito o porquê eu recebia tantos “nãos” da  minha mãe. Com o passar dos anos a gente aprende, entende, ou pelo menos deveria entender aquilo que certos pais querem realmente dizer com alguns “nãos” que dão a seus filhos. A lição que está nas entrelinhas da educação é que: “os excessos adoecem o ser humano e apodrecem a sociedade”.
Essa é uma verdade que não se pode negar. Tudo que vem em excesso torna-se prejudicial ao ser humano. O excesso de comida, por exemplo, pode trazer sérios problemas à saúde. Começa com aquela terrível má digestão e todos os desprazeres decorrentes dela. Aí vem o problema do excesso de peso. A obesidade pode desencadear problemas respiratórios, problemas de coração, de locomoção, entre outros que podem levar uma pessoa à morte prematura.

O excesso de mimos a uma criança pode torná-la um ser humano altivo e egocêntrico. Assim como o excesso de correção pode torná-la uma pessoa insegura e instável emocionalmente. O excesso de consumo pode afundar um ser humano em dívidas. O excesso de álcool pode incitar à violência e dependência dele. O excesso de trabalho pode causar stress. O excesso de pessoas em um local fechado pode causar acidentes graves. O excesso de solidão pode levar à depressão…
Os excessos fazem mal. Isso porque os seres humanos não foram criados para “acumular coisas em si ou em torno de si”. Minha mãe tem razão, tudo o que é “demais” acaba sobrando mesmo. Ao pensarmos sobre isso chegamos à conclusão de que nosso desequilíbrio e nosso desejo pelo acúmulo de coisas podem ser um exercício e um estímulo ao egoísmo e à independência humana.
Ao querermos “mais” daquilo que já temos em quantidade suficiente,  podemos tentar preencher outras lacunas vazias de nossas vidas. É a famosa  ”fuga da realidade”. Tentamos substituir aquilo de que realmente precisamos  por aquilo que pensamos precisar. Ao nos estimularmos na prática dos  nossos desejos desenfreados, perdemos a essência daquilo que fomos criados  pra ser: nascemos pra amar a Deus e pra amar ao nosso próximo.
Quando nos concentramos em nossos desejos por “mais”, nos esquecemos de  que dependemos de Deus, de que nosso fôlego de vida vem dEle e de que por isso Ele merece o primeiro lugar em nossas vidas.
Em Mateus 6 à partir do verso 2, Jesus diz: “Por isso voz digo: Não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?
De acordo com Jesus, não podemos servir a Deus e às riquezas. Não podemos servir a Ele e às coisas ao mesmo tempo. Quando andamos ansiosos pelas coisas, as valorizamos mais do que a Ele e até do que nós mesmos: “Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo mais do que o vestuário?”. A base do “amar a si mesmo” não está em suprir-se com as coisas, mas em suprir-se em Deus que é a fonte de toda vida. O equilíbrio do ser humano depende do quanto ele se relaciona com Deus. Jesus continua dizendo a partir do verso 26:
“Olhai para as aves do céu, que nem semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
E qual de vós poderá, com todos os seus cuidados, acrescentar um côvado à sua estatura? E, quanto ao vestuário, por que andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Pois, se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe, e amanhã é lançada no forno, não vos vestirá muito mais a vós, homens de pouca fé? Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos, ou com que nos vestiremos? (Porque todas estas coisas os gentios procuram). De certo vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas estas coisas; Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.
A plenitude real, a felicidade plena está em confiar e se relacionar com Deus.
Quando estamos meramente envolvidos na satisfação dos nossos desejos, automaticamente fechamos os olhos para toda e qualquer necessidade do nosso próximo. Os principais mandamentos são amar a Deus sobre todas as “coisas”, colocá-lo em um patamar, num grau de importância mais elevado do que as coisas; e amar ao próximo “como a ti mesmo”, tratar as pessoas e desejar a elas aquilo que quero para mim mesmo. Contribuir para que elas percebam e tenham em Deus a fonte da felicidade plena e também para que vivam com dignidade.