A FRONTEIRA FINAL

Ide, portanto, fazei discípulos de todas as nações.... 

Neste mês de setembro li o livro “A fronteira final” do pastor e médico aposentado José Rodrigues e através desta leitura pude perceber que eu vivia numa falta de compromisso com o real evangelismo, não me importava com a fiel propagação do evangelho e,também, não contribuía (de diversas formas) para anunciação da Salvação, isto é, eu não estava nem aí com as missões.

Estamos acostumados a não contribuir tanto material (dinheiro e recursos humanos) quanto espiritualmente (orações, jejuns, etc.) com as missões e que por sua vez tem por objetivo levar a Palavra de Deus aos povos que ainda não a ouviram. O pastor José Rodrigues destaca em seu livro que muitos pastores estão preocupados, apenas, em abrir igrejas em lugares onde a Palavra já é conhecida e baseado em passagens bíblicas, José Rodrigues, constrói seu texto. Vejamos uma delas, que está em Romanos 15:20-21 onde Paulo diz:

                                

              Esforçando-me, deste modo, por pregar o evangelho, NÃO ONDE CRISTO JÁ FORA ANUNCIADO, para não edificar sobre fundamento alheio; antes côo está escrito: Hão de vê-lo aqueles que não tiveram notícias dele, e compreendê-lo os que nada tinham ouvido a seu respeito.

Neste ponto o apóstolo mostra seu real objetivo que é “navegar em mares nunca dantes navegados”, ou seja, falar de Cristo num lugar desconhecido.

            O pastor percebe, com grande sabedoria, que com o surgimento de várias igrejas num só lugar (rua, bairro, cidade, estado e/ou país)  começa existir a desunião do Corpo de Cristo e isso, entre outras coisas, dificulta muito o investimento na área de missões, pois sabemos que a manutenção de uma igreja não é barata e ainda mais quando se tem um grupo missionário para sustentar, mas se as igrejas se unissem nestas missões, ficaria muito mais fácil propagar o amor, a misericórdia, o perdão e tudo aquilo que o nosso Senhor Jesus proporciona.

            José Rodrigues faz uma afirmação e logo em seguida uma indagação: Em três séculos, a Igreja Primitiva alcançou metade da população mundial, numa época em que aceitar Jesus era como assinar a sentença de morte. Qual o segredo de crescimento tão extraordinário? (Pag. 46). Creio que a resposta esteja no parágrafo anterior.

            Sobre o livro até aqui basta, mas se você gostou do assunto recomendo que leia o livro (A FRONTEIRA FINAL, José Rodrigues) na íntegra, pois este é riquíssimo para um conhecimento missionário.

REFLEXÃO: SEMPRE QUE VOCÊ FOR CONFRONTADO A DAR UMA OFERTA PARA MISSÕES SEJA OUSADO E DÊ O SEU MELHOR OU ATÉ MESMO QUANDO SEU PASTOR PEDIR (E TAMBÉM SE ELE NÃO PEDIR) PARA ORAR PARA AS MISSÕES ORE “DURO” (COMO DIZEM OS CUIBANOS).

Um grande abraço e até mais...

Estefanio Gama.